correndo atrás: tendências, inovações e suportes de mídia – estamos aqui!

junho 13, 2008 § 4 Comentários



desde o final de semana passado (começamos na sexta, passamos o sábado juntos e continuamos este findi tb), estamos na disciplina Tendências, Inovações e Suportes de Mídia do Curso de Especialização em Comunicação e Projetos de Mídia, da UNIFRA, que eu compartilho com os alunos.
uma turma ótima, por sinal (só dá confirmados: jornalistas em ascensão e os experientes do mercado – RBS lá! – , publicitários bacanas, professores, administradores, tem até ator global – o Márcio Gárcio, né?). gente que tem “penso”.
no primeiro módulo, discutimos pra que lado está indo a comunicação e, também, a difusão, consumo e adoção de tendências, que eu já falei tb um pouquinho aqui.
propus uma atividade no sábado passado e,
prometi que ia ler tudinho e postar os principais insights. Aqui estão!
Alguém se habilita a sugerir quem escreveu o quê?

da importância das tendências…

  • “Tudo isso é reflexo de […] uma sociedade consumista e que elege através das mudanças de comportamento as tendências do amanhã“.
  • “com os ‘olhos no futuro‘ estão os profissionais do mkt e da comunicação”
  • As tendências, por mais teorizadas que sejam, não são tão passíveis de julgamento, quanto os meios de comunicação, o que já difere dos meios que, no uso ou não das tendências e na forma de uso e exploração deixam a dúvida de estar corretas ou incorretas”.
  • “Nos dias de hoje a maior dificuldade para os gestores de marketing são identificar tendências e descobrir novas formas de atingir seu público: ‘Target‘. [usamos ferramentas de mkt, planejamento e recursos inovadores da comunicação] “que geram um imenso e rico banco de dados com valor considerável e, muitas vezes, a ‘preço de ouro’, porque dessas informações serão pesquisados as formas de consumo e sempre apontando a direção que o mercado tende a seguir“.
  • “É fundamental dar o ‘tiro’ certeiro no mercado […] e assim todos ficamos garantidos. […] Pensar como consumidor e só depois como profissional“.

consumo e difusão…

  • “Das tendências de consumo, o que os jovens gaúchos de Santa Maria agregam para si? Aquilo que condiz com seus comportamentos, […] que esse nicho legitima conforme seu cotidiano? Nesse aspecto é válido confrontar o conceito dos consumidores enquanto copiadores, seguidores de tendências ‘impostas’, visando o aspecto peculiar que cada grupo pode agregar a uma tendência e vestir-se dela às suas maneiras”.
  • “Hoje o underground, apresentado pelas bandas indies não só está na moda, mas também cria moda: pela maneira de se vestir, usar o cabelo, de falar. Afinal… transformações e adaptações no mundo contemporâneo são TENDÊNCIA… e não se pode fugir disso.”
  • “considero a tendência aparente a da ‘customização‘” [nos usos pessoais e na oferta da comunicação também]


o jornalismo, pra que lado?

  • “a tarefa de conquistar novos leitores é um grande desafio para o negócio jornal. uma nova geração de leitores está surgindosem a cultura de procurar informações em jornal impresso. as redações e portais pontocom desses jornais são uma tentativa de manter a marca editorial da redação presente na vida desses leitores. os textos estão mais curtos e objetivos por influência desse novo tipo de leitura.”
  • “não vejo tendência mais evidente que o jornalismo colaborativo. Mesmo os chamados meios tradicionais – rádio, tv, jornal – estão buscando formas de tornar maior a participação dos receptores no processo de produção. seja por meio de enquetes ou promoções. seja por meio de pautas e imagens (foto ou vídeo) produzidas por pessoas comuns. por isso essas ‘democratização da produção‘ […] que ocorre por uma necessidade de mercado. […]
  • outra tendência: “chamar o jornalismo de massa de ‘jornalismo administrativo’ ou ‘burocratização do jornalismo‘. as redações cada vez mais invadidas pelas práticas administrativas: metas, resultados, gestão de pessoas, controle de orçamento, feedback, planejamento estratégico etc. A produção de notícias está deixando de ser a principal atividade pra ser relegada a segundo plano”. DE NOVO O MERCADO! Necessidade? Imposição?
  • uma terceira:distanciamento das redações online das redações tradicionais. as empresas estão enxergando o meio internet não mais como mero complemento do meio tradicional. equipes próprias, com ferramentas e orçamentos próprios estão surgindo com o objetivo de criar exclusivamente conteúdo web. […] sites de jornais, por exemplo, estão ganhando vida própria, independente do meio impresso. e esse processo está só começando. é tendência”.


o profissional no meio disso tudo…

  • “além de multimídia […] e das competências técnicas, o bom comunicador deve entender o processo mecânico e ainda ter rigor científico”… UFA!
  • “descobrir novas formas de continuar importante na função de canal de distribuição de informação é a direção que as mídias convencionais estão procurando…” Alguém tem sugestões?
  • “Refletindo sobre esses mecanismo de trocas entre os campos [sociais], também conseguimos identificar ‘brechas’ para novos profissionais que desejam conquistar espaço em um mercado de mídias tradicionais pouco aberto para novatos. Com as mídias tradicionais restritas e as novas tecnologias cada vez mais acessíveis, cabe a nós, profissionais da comunicação, procurar a maneira mais coerente de aliar ética, mercado e novas tendências”.

Quer dizer, será que não teríamos que ir para o caminho reverso?
investir em mídias tradicionais, de novo, como sugere o último comentário?

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§ 4 Respostas para correndo atrás: tendências, inovações e suportes de mídia – estamos aqui!

  • santa mistura disse:

    que post rico!!!
    mas é sempre irreversível a história ;)) a sensação imediata para todos que trabalham com informação está sendo absurda, poucos anos se passaram … quando pagamos pela informação de qualidade (ex: wgsn), e agora?? não só temos informação gratuita de qualidade (psfk,trendhunter, etc) quando temos uma infinidade de opções e pontos de vistas, e aí surge uma grande oportunidade, separar o joio do trigo… criar conteúdos que resumam tudo que está acontecendo ao “seu” redor, então o que muda e que se 1 profissional de informação desenvolvia sua carreira como se estivesse subindo uma escada, hoje ele se desenvolve criando “sua” identidade e assim ele é uma célula de informação que linka em outra e outra e outra, e quanto maior for sua “ligação”, mas ele fica autoconfiante e pesquisa mais e gera mais conteúdo.
    outro exemplo bem simples… hoje eu estava fazendo uma pesquisa no google links e tenho 32links que mencionam santamistura, ai fui ver o site/nome erica palomino, ela tem 42mil e depois pesquisei as meninas da “oficina de estilo” elas estão com 62 mil, ou seja o formato das meninas, que esta ligado a relacionamento e ponto de vista dá muito mais certo “virtualmente” hoje do que o posicionamento anti-social da erica palomino, talvez nem seja anti-social, mais certo seria dizer elitista. Pensando em matemática se eu pesquisar a palavra moda, a oficina de estilo vem primeiro no google como opção de pesquisa, ou seja brevemente elas vão, tenho certeza, transformar isso em capital , e provavelmente serão conhecidas como a maior empresa de consultoria de estilo do brasil, não necessariamente significando a melhor, porque o melhor sempre esta sendo tentando por alguem que resolve desenvolver a própria célula, e isso não irá jamais desqualificar o trabalho realisado pela oficina, porque o relacionamento está sempre em construção… ihhhhhh hoje é sábado e amanhã é domindo… resumindo vou voltar mais vezes para ler seu blog ;))

  • Paulo Chagas disse:

    Complemetando o comentário anterior: a abordagem e experiência real de um evento é bem diferente de como ele será consumido virtualmente. O bom de tudo é saber que não há substituto pro velho e bom encontro cara a cara pra trocar idéias. As conseqûencias disso podem ser espalhadas mundo afora.

    abraço

  • Daniela Hinerasky disse:

    querida patrícia!
    adorei tua contribuição aqui.
    de fato, hj, a informação, está aí, gratuita e de diversas formas (potencializada pela comunicação digital) e se sai melhor quem conquista credibilidade. é esta que vai gerar os tais “mililinks” = reconhecimento.
    e estes se constróem com conteúdo de qualidade, reflexões e opiniões sobre os assuntos. não simples achismos, nem ctrl+c – ctrl+v
    embora, eu tb concorde com o Paulo de que o boca-a-boca e a vida real ainda são o fundamental, a essência!, a internet é valiosa pelo que proporciona: os debates como este nosso; os contatos profissionais, o ambiente de relacionamento (pq com certeza ela é mais que um local de busca de informação) e, neste caso, parece que já está instituído que é preciso termos uma identidade virtual (que vem da nossa identidade pessoal e social)…
    eita… tantas coisas pra falar.
    tem que ter outro post.
    bj!

  • santa mistura disse:

    obaaaaaaaaa já estou esperando outro post viu??

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