vai de pixel?

março 26, 2012 § Deixe um comentário

É difícil saber o que é “avant-gard” na moda hoje… Quase tudo é uma releitura, tudo é “mash-up”: de décadas, de estilos, de estilistas, de hemisférios, de tecidos, de setores… como a moda e a tecnologia.
Né?!!!

Os exemplos vão desde pesquisas em materiais e tecidos inteligentes até roupas tecnológicas que, por enquanto são experiências, mas vão funcionar como dispositivos que quando alguém mandar uma mensagem é como ser cutucada no ombro. Já imaginaram?

Achei diferentes, bonitas e beem modernosas estas roupas pixeladas, desenhadas pelo japa Kunihiko Morinag para a marca ANREALAGE e quem me mostrou foi a Mari Fiorelli.
Olha estes modelos! E o sapato então! :)

Não sei se esta moda vai para as ruas…
Mas para quem curte coisas ousadas e hypes, esses óculos podem ser um começo.
Ahn?

Achei bonitos. E vocês?

beijones, dani.

A mágica dessa coisa chamada amor

março 16, 2012 § 2 Comentários

Olhem a gra-ça que é esta campanha publicitária da Tiffany’s: “Kids talk about true love“. E olhem até o final, por favor.

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Até os 26 anos eu pensava como estas crianças. Cresci com uma concepção (bem tradicional) de amor e acreditava nisso.
Sei lá se por causa de filmes, livros, músicas, ou mesmo da minha família…
O fato é que a gente acaba associando a ideia de amor verdadeiro a “conto-de-fadas”, a pedidos de casamento, a metáforas de compromisso representadas por anéis – delicadezas raras. Raras.

O que essas crianças ainda não sabem, talvez, não seja apenas como os bebês vêm ao mundo; ou que decidir por um “nós”, com ou sem aliança, não é uma certeza ou uma segurança. Mas que os encontros não são
comuns.

Ah, tão difícil é apostar em alguém quando se é jovem… e vai ficando menos provável encontrar alguém “disponível” quando se passa dos 30. Né.

Pode ser que em 2012 (diferente do que eu pensava em 1985 ou 1995), “true love” seja enxergar as possibilidades dos encontros fora de nós mesmos. Do nosso “autismo” provocado, induzido ou inato.

Encontros que podem estar diante da nossa rotina, naquele espaço que não ___________ abrir para outros.

É um pouco o que eu senti ao assistir o filme MEDIANERAS (trailer abaixo).

Porque ele aborda de forma lúdica e atualizada esses encontros nas cidades, sem bravos príncipes e perfeitas princesas, mas com seres humanos na sua potência máxima: a fragilidade. Tudo o que comunica o “gap” entre viver sozinho, estar sozinho-juntos e estar-juntos-sozinho.
O mais interessante é que Medianeras retira da internet a única culpa pelo isolamento, tristeza e solidão (cliché geral), e sugere outros elementos, como a arquitetura dos prédios e a rotina, por exemplo.

O quê nos “descola”, afinal?
Mas o que nos “cola” – o que nos aproxima?

É na busca dessas respostas e na (contínua) certeza de que “true love will find you in the end“. Don’t give up!, que eu indico o filme!

meu abraço mais forte,
Dani.

mis aires queridos

fevereiro 21, 2012 § 4 Comentários

Buenos Aires antes das férias acabarem. Como aqueles retalhos que faltam para uma colcha fazer sentido, sabe?

Vim sem ansiedade de turista, talvez olhos de jornalista e também vontade de saber como vivem os brasileiros no dia-a-dia dessa capital tão sedutora.
Paris é, para mim, a cidade mais linda do mundo, mas Buenos Aires é a mais aconchegante de todas. E foi desta vez (a quinta) que estive na cidade, quando tive a certeza disso.

Sim, conheci cafés e babei nas vitrines do meu PALERMO preferido, mas houve dias em que não saí e fiquei vendo TV ou filmes. Fui no supermercado, cozinhei, tomei mate e comecei a arriscar portunhol. Esta foi a viagem das experiências diferentes e socializadoras…

A) “Aluguei” a gaúcha GISELE por uma tarde, pelo “Rent a Local Friend“, para conhecer o lado cool e vintage da moda de SAN TELMO, que turistas costumam ver só nos domingos, na feirinha. Olhem só a coincidência: ela é jornalista (como eu), e também formada pela FACOS/UFSM. :)

Aproveitei muito o passeio da já “quase portenha” (ela mora há 3 anos em BA e conhece muito!) que me mostrou desde a mais antiga e charmosa farmácia da cidade – FARMACIA DE LA ESTRELLA, que fica bem no início da rua principal de San Telmo (Defensa, 201) até o MUSEO DEL TRAJE.

Apesar de pequeno, o MUSEO é bem organizadinho e tem seis salas contando a história da moda no mundo a partir da Argentina até os anos 1980, incluindo trajes infantis (aqui explica tudinho).
Me interessaram bastante os
CURSOS de Moda oferecidos lá ao longo do ano a preços camaradas.
[endereço: Chile, 832]

Não dá para tirar fotos no museu, e a fotinha que eu tinha da fachada se foi junto com o meu iPhone, que eu acabei perdendo na viagem.

B) Também me encontrei com a LIGIA, uma produtora de moda brasileira que foi a Buenos Aires fazer cursos de moda e resolveu ficar. “– Eu escolhi o amor“, ela confessa.
Achei nobre.
De uma salada e alguns cafés, fomos descobrindo as afinidades (além dos blogs) e compartilhando Buenos Aires.

Ela me apresentou a DAIN USINA CULTURAL (Nicaragua, 4899), uma livraria-restaurante bem pertinho do EL ULTIMO BESO (resto-bar-ropa e decô), a casa de chás-bar-e-bistrot mais sweet do mundo, que fica na Nicaragua, 4880. Das minhas dicas, estas são do coração.

C) Momentos lindos também com os incríveis TÚLIO Bragança, que mantém o blog Aires Buenos e ANDRÉ Takeda (Eu quero ser amigo…).

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Voltei pra casa sem meu iPhone (e fiquei triste, claro) mas estou certa de que não tem lente ou câmera fotográfica mais incrível que nosso olho, HD melhor que nossa memória e rede social mais reconfortante que aquelas que a gente constrói tête-à-tête.


MIL, MIL AIRES, queridos. :)

Dale!

besotes.
dani.

gols contra

outubro 30, 2011 § Deixe um comentário

Preciso compartilhar aqui uma sensação muito estranha que eu tive ontem, sábado, em pleno clube-noturno ou casa-de-shows-parisiense (nao sei qual nome melhor dar agora). O caso é que havia uma “Festa ANOS 90” lá. Até aquela hora a festa estava muito, muito boa. Afinal, a minha adolescência foi anos 90 e minhas poucas lembranças dos 3-em-1 vêm de então. Eu dancei pra valer! Mesmo depois de um dia muito, muito pesado.
Mas eu não sabia que a noite podia se consagrar com momentos mais….descrevam vocês mesmos com o vídeo aí embaixo.


Lembrem de 1998 e vocês vão saber do que eu estou falando. Sim, a Copa; sim os gols.
Sim, descobri que é o ÚNICO ORGULHO DOS FRANCESES. Eles vibram, eles vivem isso.
E foi isso aí que eu vi para fechar com chave de ouro meu dia. Além, claro, das muitas “gozações” de franceses ridículos. Bien sûr!


Untitled a video by hinerasky on Flickr.

[Parênteses do dia: No jogo, um ganha e um perde. Na vida não. Mas a gente escolhe coisas, e algumas delas ficam para trás. Essa é uma história minha que começou lá em 2001, no meu primeiro intercâmbio. Uma viagem é uma escolha, é uma mudança. São muitas! Traz perdas. Perdi(2)]

Je vous embrasse,
Dani @hinerasky

Bill, o mais importante no mundo

outubro 11, 2011 § 5 Comentários

“Please, he’s the most important person on Earth”.

Esta é a frase que um dos organizadores de um desfile em Paris fala a uma colega desavisada, sobre Bill Cunningham, ao não deixá-lo entrar quando ele se apresentava na porta.
Ora, quem não conhece o trabalho e a figura do fotógrafo, jornalista, antropólogo e, por que não dizer?, “pintor de costumes” vá até o Google, ao The New York Times, na coluna On the Street ou assista ao filme Bill Cunningham – New York, dirigido por Richard Press.

É um aprendizado. E emociona…

Com suas bicicletas e Nikons, Bill deu origem ao street-style de verdade… não em formato de blogs (como estes últimos da era 2000), mas um genuíno olhar para as ruas (desde os anos 70′), as pessoas e suas roupas – é isso que interessa, ele diz no documentário! (“não as celebridades e seus vestidos de graça”), como na frase:
– “Olhe para as os cortes, os novos cortes, as cores, as linhas. Isso é tudo!”

E ele também dá a receita do que faz todos os dias, se divertindo. Um trabalho que chega ser mais importante que as próprias semanas de moda… porque ele enxerga, fotografa, avalia e resume detalhes da moda. As tendências (por isso a pessoa mais importante na Terra!).
O que lhe chama atenção. O que lhe é belo.
A BELEZA DAS CIRCUNSTÂNCIAS.

Um salve, Bill.

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Meu momento über fã de Bill, no útlimo dia da Semana de Moda Verão 2012, dia 05/10, em Paris.

Eu, Bill e nossas Nikons por Luis Felipe Salles Filho.

O século 18 (sempre de) volta na moda

setembro 19, 2011 § 1 comentário

Conheci no final de semana o “Domaine” de Versailles, a área do Castelo e outras “maisons” (o Grand e o Petit Trianon) da família real francesa, todos do século das luzes, feitos por Louis Auguste para a austríaca MARIE ANTOINETTE, que foi rainha da França.
De repente toda a história fez sentido para mim. O estilo de vestidos, móveis, decoração e até porcelanas que eu gosto estavaM ali nas dezenas de salas, salões e quartos do Château de Versailles na sua potência máxima. Sim, o mundo inteiro herdou referências dos costumes, das vestimentas, da etiqueta e da pompa da nobreza do século 18.
E é justamente sobre a influência consagrada daquele século na moda atual o tema da exposição temporária (vai até o dia 09 de outubro) que está nos “appartements” do GRAND TRIANON (uma das casas dadas de presente pelo rei para Maria Antoinette, após ela dar à luz a primeira filha): LE XVIIIe AU GOÛT DU JOUR – Couturiers et Créateurs de mode (Do século 18 aos dias de hoje), em parceria com o Musée Galliera (o Musée de la Mode de la Ville de Paris).

Esta é outra exposição que eu queria que todo mundo visse comigo. Fui até repreendida por fotografar (não era em todas as salas que a gente estava autorizado), mas eu não podia deixar de mostrar alguns dos 50 modelos expostos, entre looks de época e outras prêt-à-porter. Parte são vestidos do acervo das Maisons de grandes criadores e designers do século XX (Dior, Lacroix, Chanel, Mugler, Balmain,…) e outra parte são peças e acessórios do século XVIII, da coleção do Musée Galliera, que mostravam o diálogo que existe entre esses momentos históricos e nos fazendo perceber como aquela época foi e continua (re)visitada na moda até hoje. Olha só:

Os vestidos, cercados de lâmpadas (incandescentes), pontuavam o século das luzes na moda dos que vieram depois. Tudo tão literal e tão sutil ao mesmo tempo. Porque ainda que tudo ali fosse a história dos homens franceses (e das mulheres!), tudo é ainda é tão atual. A maioria das peças – vestidos sublimes e glamourosos – dos designers poderiam ser usadas por nós mulheres em ocasiões especiais (e vão valer como inspiração, claro!).
Ora, ao andar por uma exposição que fica nos cômodos da casa que foi de uma RAINHA, a sutileza está em perceber o romance.
O gl(AMOUR) também faz parte da vida. Né.

beijones, @hinerasky

TODAS MINHAS FOTOS DA EXPO (com estilistas) AQUI NO FLICKR

beleza roubada

junho 28, 2011 § 2 Comentários

flanando por St-Germain-des-Près, onde fica o campus da Rene-Descartes-Sorbonne, a gente tropeça nisso aí.
De lojas bacanas a “service retouche sur mesure” (e o tanto que meu vô, que era alfaiate, ia se dar bem até hoje aqui)… a figuras arquetípicas como essa aí de cima.

C’est Paris!

beijones, @hinerasky

aula de francês

fevereiro 3, 2011 § Deixe um comentário


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Acabo de dar 3 pulinhos após ver o video “Live The Language – Paris“,
que é, na realidade o comercial da EF Language.
É tão bonito. E é muuuito didático.
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http://vimeo.com/19425794

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Relacionar a língua às experiências é a melhor forma de aprender, claro! E no cenário mais lindo do mundo, então…. Meu olho tá ainda brilhando.

Au revoir. bisous.

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via @kato78

alone is ok [!?]

outubro 26, 2010 § 1 comentário

Cause if you’re happy in your head then solitude is blessed and alone is OK.

que bonito, né?

o video “How to be alone” (como ficar sozinho) é da filmaker Andrea Dorfman com poema de Tanya Davis, que é também cantora e compositora.

alors, alone, alone, ninguém vive. mas deu bem pra sacar a ideia do poema.
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via don’t touch my moleskine

a moda de mafalda

agosto 24, 2010 § 2 Comentários

gênia.

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ainda bem que vestidos também podem ser cultura. ;)

ah, os blogs de moda

julho 13, 2010 § Deixe um comentário

Este é o primeiro exclusivo livro sobre o universo dos fashionblogs e tem entrevistas com os principais blogueiros do mundo. Certeza que vai ser bem importante na minha Tese.
Preciso para ONTEM.

Pano pra manga na discussão que tá entre as blogueiras brasileiras sobre a validade e o papel dos blogs, a qualidade, o conteúdo e tantas questões válidas a se pensar em comunicação, em moda, em padrão de beleza, em jornalismo, em publicidade. Em consumo de informação e produtos.

Tem para comprar na Amazon.
bjs,
Dani

Supermodelos no Brasil rural

junho 11, 2010 § 1 comentário

Muito bons o video e a matéria “Off runway, Brazilian beauty goes beyond blond” do The New York Times, que falam sobre o mix étnico-cultural do Rio Grande do Sul em especial, valorizado pela indústria da moda e da beleza, e, por isso, bastante procurado pelos scouters pra encontrar novas tops.

Além de mostrar o diferencial da miscigenação européia, a matéria traz à tona a discussão da contradição entre as agências buscarem este perfil “europeu” e o padrão de beleza majoritário no Brasil, pele mais escura e negra, que deveria ser nossa beleza de exportação ou pelo menos, dividir espaço com as “louras exóticas”.
Quer dizer, se aqui as atrizes Juliana Paes e Camila Pitanga são as mais sexy e, além disso, Taís Araújo, representou a top model em novela de horário nobre, há pouco tempo, significa que há um movimento de mudança ou isso é só no mercado interno?
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Que nosso país é continental e de heterogeneidade cultural, não temos dúvidas. Que não existe um padrão de beleza apenas também. Mas, entao, o que conta é o mercado externo da moda na determinação do padr$o de beleza?
Tem certo e errado? Ainda vivemos numa ideia colonialista?
Questões em aberto, né?

Me detenho a minha insignificância gaúcha, polaca e alemã. beijos.

tatuagem?

agosto 20, 2009 § 8 Comentários

Por que eu não tenho uma tatuagem?
Quantas vezes já me perguntaram e quantas vezes já me fiz essa pergunta…
Aí li um post da GaranceDoré, que tem a MESMA opinião que eu a respeito.
Não é que eu não ache bonito. Pelo contrário. Gosto muito e sempre admirei pessoas com tatuagens. Me atrai pela contradição própria de ser eterna/forte e inconsequente e despropositada ao mesmo tempo. Tem uma aura de romantismo por tudo isso, né?

Acho estas das fotos (a primeira é da Carola, minha orientanda da Pós, linda linda) – e deste tipo aí, no braço, costas e tal – bonitas de verdade, um tesão. Comunicam uma atitude, uma inconsequência e um não sei-o-quê que não me é inerente.
Não beira a cafonice na sutileza. Talvez longe disso. O contraste e a atitude hoje são sexy.
E agora que elas são jovens, acho sucesso (porém prefiro não imaginar meu colo – ou os braços – enrugados, caídos e marcados).

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Já tive o impulso de (quase) fazer tatuagem algumas vezes. A primeira vez foi aos 22 anos, quando mudei de ideia, e optei por um piercing no umbigo. Antes disso, apesar da minha rebeldia juvenil, sempre me senti tatuada pelas cicatrizes que carrego, em função das cirurgias ortopédicas resultantes de problema congênito. Então me conformo com “tatuagens brancas” nas pernas.

Todo mundo já quis ou pensou em fazer, né?
A vontade da tatuagem vem, assim, em “ondas” pra mim.
Mas como bem comparou Garance Doré, tatuagens são como jóias. Por isso devem passar no teste de “pense antes um ano”. Uma coisa que é pra ficar durante toda vida, tem que ser bem escolhida.

Por isso talvez fui muito feliz por ter pensado bem antes, senão hoje já teria gravado no corpo: uma joaninha (24 anos), uma rosa no tornozelo (25 anos), meu sobrenome na nuca ou na parte interna do punho (com 27) e galhinhos redobrados nos meus pés horrorosos (com 28 ). Uia!
É por isso, também, que talvez vou continuar só pensando…
Ou deveria fazer djá?

Eu ia preferir alguma bem mais clean e sutil… Que tal uma interna, como está aí? Rá, super criativa.

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Anyway, sou fã de tatuados e tatuadas. de bom gosto, sure. o/

.Tara McPherson em Porto Alegre.

agosto 6, 2009 § 2 Comentários

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Quinta-feira, dia 13, o Cabaret do Beco recebe a artista californiana Tara McPherson para uma mostra de gravuras. Ela, que hoje vive em New York, é conhecida como uma das ilustradoras pop da nova geração pelo trabalho colorido, espontâneo – e “multidisciplinar”, como é apresentada (Ser multi é cool. no caso das artes, então).

Tara vem também autografar o novo livro “Lost Constellations” (2009) – vol II -, e mostrar parte da obra – gravuras bem bonitas cujos temas centrais são as pessoas e suas formas de se relacionar. Acho que o trabalho dela tem cenas delicadas e fortes dessas relações; e, ao mesmo tempo, traduzem a vida “surreal” que ela repara por suas lentes de artista.

Também vão estar à venda papéis de carta, canecas, toys, o livro anterior de Tara: “LonelyHeart” (2006) e uma gravura produzida especialmente para a turnê Brasileira (que passa também por São Paulo, BH, Curitiba e Rio.)

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Quem é Tara McPherson (“cortesia” do relise que eu recebi)

Tara exibe suas pinturas e serigrafias em galerias de arte pelo mundo inteiro. Já produziu posters para várias bandas de rock como Beck, Melvins, TheHives, DepecheMode, Green Day dentre outras, chegou a ser nomeada “thecrownprincessofposterart” pela revista ELLE.
Seu trabalho abrange também quadrinhos para a linha Vertigo da DC Comics, anúncios e editoriais para inúmeras marcas e revistas como Pepsi, Nike e a Spin Magazine e Toys para a KidRobot. Enquanto ainda cursava artes, chegou a trabalhar no estúdio de Matt Gröening na produção da série Futurama.

Ela é representada pela Galeria Jonathan LeVine de NY, a mesma que representa outros artistas do movimento Pop Surrealista contemporâneo como Mark Ryden, Gary BasemaneTimBiskup.

Mais de Tara: www.taramcpherson.com

Dia 13 de agosto – quinta-feira
Horário: 21h/Ingresso: R$15,00, no Cabaret do Beco

.retalhos do frio.

julho 26, 2009 § Deixe um comentário

Cebola, passeios em Porto Alegre e moda para o friozão, incluindo casaco de vison pra sair no centro são alguns dos assuntos dos retalhos de hoje. Oh:

## Dias de frio extremo como esta semana no Rio Grande do Sul, em que as temperaturas ultrapassam pouco os 10 graus (e até baixam a linha do zero) e com esta pandemia de gripe A pelo Brasil, exigem roupas muito quentinhas. Digo, bem grossas, de lã mesmo. Nada de “peças leves pra jogar uma jaquetinha em cima”, como sugere alguma tendência.
É tanto frio que dá vontade de jogar o estilo pro alto. É preciso usar mesmo muitas peças de roupas… A tal tese da cebola, que a Miuxapop defende (especialmente para aqueles dias com as 4 estações juntas), porque acabamos tirando algumas delas ao longo do dia.

le velô

E eu era a própria cebola com 5 camadas, na manhã deste sábado para ir até o centro, encarar o ar polar para um passeio a museus+shoppings com a família vinda de St Cruz do Sul.

* em cima: camiseta de manga curta + blusa de malha de gola alta + blusão decote V + casaco de lã + manta
* embaixo: 2 meias-calça+ saia+ bota (fora underwear, sure).

E é ao entrar nos lugares públicos fechados, que possuem ar-condicionado numa temperatura morna(!), que a gente começa a sentir desconforto e descascar algumas partes do figurino. O problema é ficar carregando isso…

## O pouco que andei no centro e nos shoppings nesse friozão, nos últimos dias, foi bom pra ver a moda (nas suas excentricidades) como ela é de fato, nas suas exigências – na sua necessidade primária, a proteção – e como as pessoas se adaptam, nas suas diferenças, não só de acordo com os gostos pessoais, mas valendo-se do guarda-roupa que já possuem, pensando justamente no bem-estar (em se proteger do frio e se aquecer).
#Apesar destes extremos de temperatura, a moda é (e deve ser), cada vez mais, o uso adequado das roupas para o bem-estar: pessoal e estético, como demonstram os exemplos de estilo e atitude na moda de rua das (fotos que tirei, abaixo), do morador de toca de lã bem quentinha e da senhora elegante de vison, próximos do Museu. CONFORTÁVEL PRA QUEM USA E PRA QUEM VÊ!

## Falando em Museus, quem não foi ainda, tem que ir no MARGS ver a exposição “ARTE NA FRANÇA” (vai até o dia 30 de agosto).
Além de ver tudo de lindo do Realismo e do Cubismo do lado de dentro (levando só 1kg de alimento não perecível) – como Les Demoiselles de Renoir (As meninas rosa e azul), pode ter a sorte de ver retalhos de rua ainda mais bonitos como o tranquilo senhor e a chiquérrima felpuda, ou até “As Meninas” de verdade (minhas fofas afilhadas Isadora e Valentina), que estavam comigo (mais fotos aqui)

praça da alfândegame vison

## A exposição “Reflexio: Imagem contemporânea na França“, no Santantander Cultural, também em comemoração ao Ano da França no Brasil, tem belas fotografias e vale muito a visita (eu mesma já fui 3 vezes). “The Ongles” são minhas preferidas. Vai lá e me conta sobre estas aí. o

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